Um profissional do voluntariado competente sabe fazer, julgar e
decidir a melhor estratégia para o programa. Ele é um estrategista que mobiliza seus voluntários para gerar impacto social positivo
Para implementar um programa de voluntariado não basta ter uma causa.
Se o programa não entrega valor para seus voluntários, eles não conseguem atingir o seu máximo potencial.
E como um efeito cascata, não geram o impacto social esperado.
Um programa de voluntariado é, antes de tudo, um programa de desenvolvimento de pessoas.
Por isso, o primeiro passo é situar o papel da organização e do profissional do voluntariado como responsáveis por esse desenvolvimento.
O impacto social positivo virá daí.
Nenhuma tecnologia ou ferramenta de projeto farão mágica por você.
Mobilizar e engajar voluntários em torno de uma causa, e desenvolver essas pessoas no processo, requer competências estratégias.
Um profissional do voluntariado competente sabe fazer, julgar e decidir a melhor estratégia para o programa. Ele é um estrategista que mobiliza seus voluntários para gerar impacto social positivo.
Compreender a causa da organização e como ela implementa a mudança é muito importante.
Mas o
profissional do voluntariado é responsável por conectar tudo isso à uma estratégia de
voluntariado.
A gestão de voluntariado é a forma de acompanhar a implementação da estratégia e sustentar a participação dos voluntários.
Conheça 04 competências estratégicas, para um profissional do voluntariado que deseja ser um estrategista em seu programa:
1. Ser porta-voz da cultura e dos valores da organização
Voluntários são movidos por causas. Mas, na prática, uma causa se traduz em valores e cultura. É a forma como a organização promove mudança na prática. O programa de voluntários precisa atuar com base nessa cultura. Caso contrário, se torna uma instituição paralela à organização. Por isso, ser porta-voz dos valores e liderar pelo exemplo é uma competência estratégica.
2. Comunicar a estratégia do programa
A matéria-prima da mobilização e do engajamento é a comunicação. Mas é necessário fazer uma conexão clara entre a função do trabalho voluntário e o alcance das metas do programa. A falta de clareza dessa conexão- ou ausência dela- vai desperdiçar o tempo dos voluntários. Elevar custos operacionais do programa. E o impacto social desejado virá em níveis mínimos.
3. Engajar a comunidade de voluntários
Engajar voluntários é investir tempo integral no relacionamento com eles. Quando o programa gera valor por meio de uma experiência excepcional de voluntariado, o grupo atinge o seu máximo potencial e gera mais impacto para outras pessoas e comunidades. O engajamento dos voluntários é a competência estratégica mais importante de um profissional do voluntariado. Sem um relacionamento sólido, corre-se o risco de tratar voluntários como se eles tivessem obrigação ajudar.
4. Ser político
Ser político em qualquer área é saber navegar entre os interesses de pessoas e grupos. Nas organizações que trabalham com voluntários é comum haver divergências entre departamentos. A respeito do papel dos voluntários ou da estratégia do programa. O profissional do voluntariado deve saber lidar com as dinâmicas de poder. Ceder onde for necessário. Mas garantir que o programa alcance resultados, mantendo intactas a experiência e a reputação do programa.
Essas competências são desenvolvidas na prática da gestão do programa.
Você pode emprestar seu estilo pessoal a cada uma delas.
Se tornando um estrategista competente e carismático.
E que sabe gerar resultados por meio do voluntariado.
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